Percebe, Ivair, a petulância do cavalo?
Entre 2009 e 2016, o Titans teve UMA vitória neste confronto. Foram 15 derrotas, incluindo AQUELA, quando eles estavam 0-13 na temporada, o QB era o Dan Orlovsky e o Titans brigava por uma vaga nos playoffs. Percebe, Ivair, a petulância do cavalo?
Mas isso mudou, meus amigos. Desde que o Jon Robinson chegou, o nosso retrospecto contra eles é de 50%, sendo que já conseguimos varre-los duas vezes e caminhamos para o bicampeonato na divisão. Nesse período, o time de Indiana não ganhou a AFC South nenhuma vez. Alias, é do Colts a maior seca de títulos.
O segundo confronto da temporada foi caótico. Desde o início, Frank Reich mostrou que seria ainda mais agressivo. A estratégia deu certo e em pouco tempo a gente já perdia de 14 a 0. Mas aqui é o Titans, mané, e a galera não entra em pânico. Aos poucos, os ajustes foram acontecendo e a vantagem técnicas dos donos da casa sumiu.
Não demorou para que ficasse claro que o duelo seria decidido em uma posse de bola. Depois de desperdiçar uma ótima chance de liquidar o jogo, o Titans entregou a bola aos Colts. Com as costas contra a parede, Wentz foi lá e entregou a paçoca.
Confesso que eu achei que a pick 6 do Molden liquidaria a fatura, mas a defesa teve um raro apagão em uma situação de 2 minute drill. O empate aconteceu e fomos para a prorrogação.
Nos 10 minutos finais, novamente uma troca de favores entre os times até que o Wentz voltou a mostrar que ele era o jogador mais bondoso em campo. Com a faca e o queijo na mão, o ataque evitou um novo desastre e selou a nosso triunfo.
A partida não teve caráter de final à toa. Agora, o Titans possui uma confortável vantagem contra os Colts. Para impedirem o nosso bi, eles vão ter que terminar a temporada com mais vitórias do que a gente, e, no momento, eles estão três jogos atrás. O calendário de ambas as equipes está bem mais tranquilo, então, só um desastre muda o rumo da AFC South.
Passada a euforia da vitória, a gente recebeu uma péssima notícia: Henry sofreu uma grave lesão no pé. No melhor dos cenários, o camisa 22 deve ficar de fora quase toda a temporada. Podem achar que eu sou maluco, mas acredito que essa é uma perda contornável. Muito do desempenho dos RBs está relacionado ao esquema e ao trabalho da OL, portanto, o combo de três RBs que vamos ter pode ajudar o time. O chato é que a nossa maior estrela não vai ter a chance de ter mais uma temporada monstruosa. Henry se dedica como poucos na NFL e ele merecia outro ano com 2K jardas.
Com ou sem Henry, o ataque tem condições de produzir, mas para que isso ocorra, a gente precisa sofrer menos lesões. Seria o momento de vermos o Darrynton Evans finalmente produzir, porém ele não joga mais em 2021. Também estamos sem o Khari Blasingame e o depth da OL está comprometido. A defesa, por sua vez, é quem está sofrendo mais. A secundária perde peças a cada partida. Tivemos que recorrer a um jogador do practice squad de outro time e ele já se machucou, hahahahaha
A falta de sorte vem ajudando o Titans a ter ainda mais casca. Um grande motivador como Vrabel cresce em cenários adversos como esses, mas um time vencedor não vive apenas de discursos bonitos. A comissão técnica vem trabalhando com maestria. Além dos ótimos gameplans, eles mostram a cada temporada que podem ajudar os jogadores jovens a evoluírem. O que a gente consegue dos late picks é algo surreal.
É uma temporada estranha, porém muito divertida. Aproveitem cada momento porque acaba rápido. Já estamos em novembro!!!
Nesta semana tem texto sobre a surra no SNF. Até lá!
Um comentário
Varremos os pangaré ... É isso que importa!!!
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